Personalizar Consentimento

Os cookies são pequenos ficheiros de texto que podem ser utilizados por websites para tornar a experiência do utilizador mais eficiente. A lei diz que podemos armazenar cookies no seu dispositivo se forem estritamente necessários para o funcionamento deste site. Para todos os outros tipos de cookies precisamos da sua permissão. Este site utiliza diferentes tipos de cookies. Alguns cookies são colocados por serviços independentes que aparecem nas nossas páginas. Pode a qualquer momento alterar ou retirar o seu consentimento da Declaração de Cookies no nosso website. Saiba mais sobre quem somos, como pode contactar-nos e como processamos os dados pessoais na nossa Política de Privacidade. Indique sua ID de consentimento e a data quando entrar em contato conosco sobre o seu consentimento.

Ativos

Os cookies necessários ajudam a tornar um website útil, permitindo funções básicas, como a navegação e o acesso à página para proteger áreas do website. O website pode não funcionar corretamente sem estes cookies.

Nem cookie para visualizar

Os cookies de preferência permitem que um website memorize as informações que mudam o comportamento ou o aspeto do website, como o seu idioma preferido ou a região em que se você encontra.

Nem cookie para visualizar

Os cookies de estatística ajudam os proprietários de websites a entenderem como os visitantes interagem com os websites, recolhendo e divulgando informações de forma anónima.

Nem cookie para visualizar

Os cookies de marketing são utilizados ​​para seguir os visitantes pelos websites. A intenção é exibir anúncios que sejam relevantes e apelativos para o utilizador individual e, logo, mais valiosos para os editores e anunciantes independentes.

Nem cookie para visualizar

Os cookies não classificados são cookies que estão em processo de classificação, juntamente com os fornecedores de cookies individuais.

Nem cookie para visualizar

Brasil pode decolar na rota do combustível sustentável de aviação

A aviação enfrenta o desafio premente de reduzir seu impacto ambiental. A meta é zerar as emissões de carbono até 2050, conforme estabelecido pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI). Nesse voo rumo a um futuro mais verde, o Brasil tem grande potencial para ser protagonista.

A experiência brasileira com biocombustíveis, reconhecida internacionalmente, ganha um novo capítulo com a criação da Conexão SAF. Liderada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a iniciativa funciona como um hub, reunindo órgãos governamentais, empresas aéreas e o setor privado em torno de um objetivo comum: incentivar a produção e o uso do combustível sustentável de aviação (SAF) no país. O fórum, estruturado em seis grupos técnicos, aborda temas como certificação, regulamentação, viabilidade comercial, pesquisa, infraestrutura e tributação.

Brasil é candidato natural à liderança no mercado de SAF

O SAF ainda representa menos de 0,5% do combustível utilizado na aviação global, mas é apontado como essencial para alcançar as metas de descarbonização do setor. E o Brasil, com sua vasta experiência na produção de biocombustíveis e a abundância de matérias-primas, tem o potencial de liderar esse mercado emergente, na visão de especialistas.

O Congresso Nacional analisa o projeto de lei Combustível do Futuro (PL 528/2020), que propõe um marco regulatório para o setor. Entre as medidas em discussão está a obrigatoriedade de uso de SAF em voos domésticos. No final de 2023, um Boeing 787 cruzou o Atlântico, de Londres a Nova Iorque, movido 100% por SAF. A façanha comprovou a viabilidade do combustível alternativo – neste caso, uma mistura de óleo de cozinha, gordura animal e querosene aromático sintético – em voos de longa distância.

Um futuro brilhante

De acordo com a OACI, a aviação é responsável por cerca de 2,5% das emissões globais de CO2. Atualmente, a mistura de SAF nos tanques das aeronaves é limitada a 50% por questões de segurança, mas a expectativa é de que esse limite seja ampliado à medida que a tecnologia evolui.

Os SAFs, produzidos a partir de fontes renováveis – como óleos alimentares reciclados – representam uma solução promissora. Além de reduzirem as emissões de CO2 em até 75%, oferecem segurança comparável ao querosene convencional, sem a necessidade de grandes alterações na infraestrutura aeroportuária.

Diversos projetos promissores começam a ganhar corpo no Brasil. O Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), em Natal (RN), inaugurou uma planta-piloto para produção de SAF, com o objetivo de ampliar a produção em escala laboratorial. Grandes empresas, como Petrobras, Acelen e Brasil BioFuels, também anunciaram planos para produzir o combustível.