O transporte aéreo de cargas se destaca entre os modais por três motivos: a agilidade (tanto na questão de tempo do frete quanto da liberação alfandegária), a segurança (contra roubos, danos e extravios) e as ofertas (de rotas e companhias aéreas).
Os aviões são os mais lembrados quando se fala desse modal. Contudo, não podemos nos esquecer dos helicópteros e dirigíveis, que também são utilizados no transporte de cargas vivas, perigosas, frágeis, perecíveis, valiosas e controladas, para citar alguns dos tipos mais comuns.
Como começou o transporte aéreo de cargas?
Registros históricos indicam que a primeira importação aérea realizada em território nacional foi na década de 1920, quando a Varig (Viação Aérea Rio Grandense) foi criada e passou a transportar documentos postais, roupas, caixas de madeira entre outros. Desde então, a evolução foi grande – e envolveu muitas histórias curiosas.
Confira alguns transportes inusitados:
Tum tum, bate coração
Em 2007, um coração de baleia foi transportado pela Gollog do Aeroporto de Congonhas (SP) para o Santos Dumont (RJ). A logística envolveu cuidados especiais. Era obrigatório que o órgão estivesse numa embalagem à prova de vazamentos, afinal, é classificado como carga perigosa, por ser um material biológico.
Molho especial por mais 1 real?
Pelo mundo, as histórias são muitas. Nos Estados Unidos, uma conhecida rede de fast-food fretou um Boeing 747 para transportar 90 toneladas de ketchup. O avião cruzou o país antes que centenas de lojas ficassem à míngua do molho de tomate.
Vai chover hambúrguer
Já na Europa, 14 toneladas de hambúrgueres foram transportadas, certa vez, da Bélgica para a Suécia, a bordo de um Boeing 737-300F. Para que o produto não se deteriorasse, a saída foi usar outras tantas toneladas de gelo seco.
Quem tem boca compra de Roma
Acredite: o inigualável Antonov An-12, aeronave de transporte militar, já carregou 13 toneladas de areia de Roma (Itália) para o Cairo (Egito) porque uma indústria de vidro egípcia precisava de um tipo de areia que não existia em parte alguma dos seus desertos.
Simba, tudo o que o sol toca…
Para não deixar seu irmão virar notícia sozinho, um Antonov An-26 levou, em voo charter, sete leões selvagens (dois machos e cinco fêmeas) da África do Sul para Ruanda. A espécie estava em risco de extinção por ter sido eliminada na guerra civil de 1994.
Me empresta? Vai ser rapidinho
Agora, a obra-prima do transporte aéreo de cargas, literalmente falando, ocorreu em 1999, quando a pintura La Liberté guidant le peuple (Eugène Delacroix) foi emprestada pela França para o Tokyo National Museum. Porém, suas dimensões – 3,3m de altura por 3,9m de comprimento – eram um desafio a ser superado. Além disso, era essencial evitar qualquer dano à obra. Ela não poderia, por exemplo, ser transportada deitada. A solução parcial veio com o desenvolvimento de um container especial. Como ele não passava pela porta do nariz do Boeing 747, um Beluga foi requisitado e cumpriu a missão de forma primorosa.
Ufa! Quem é que imaginou que o transporte aéreo já tinha realizado tantas façanhas, não é mesmo? Como percebemos, os ares são utilizados para os transportes há bastante tempo e possuem uma grande relevância para toda logística nacional e internacional.
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